terça-feira, 18 de novembro de 2008

Deve ser o Cortisol...

Engraçado. Antigamente era diferente.
Tinha uma facilidade, uma rapidez pra dizer que amava; até mesmo quando não o fazia.

Hoje, pensa-se demais. Hoje, espera-se demais. Hoje, inibi-se demais.
A vida não é como foi há tempos.
Os pensamentos mudaram, as atitudes mudaram, mas a vontade sempre foi a mesma:
Encontrar alguém em quem se possa confiar, acreditar nessa pessoa, esperar, receber e dar. Antigamente parecia tão simples, mas algumas vezes se provou o contrário. Contrário esse que não significa que é sempre assim; contrário esse que não tem verdade alguma. Não é por ter acontecido algumas vezes assim que nunca vai mudar. Não é porque, aparentemente, nunca aconteceu o oposto, que nunca vai acontecer.

Agir naturalmente, de acordo com suas vontades, sem pudor, sem vergonha, sem pensar... fazer o que se quer, dizer o que se sente mesmo sem saber. Porque não é mais assim?
Engraçado que ainda afirmo ser natural. Imagine, então, aqueles que julgo falsos, plásticos!?
Não sei como agir, agora...

Querer ter certeza do que sinto, e pensar tanto a ponto de desacreditar em tal?
Sentir simplesmente, viver, mostrar, e estar a me enganar?
Não vale a pena questionar isso! Não vale a pena pensar.
Pensar, não importa em qual das possibilidadesm, fará sofrer. Aliás, sempre e em qualquer situação, a escolhe fará sofrer, simplesmente pelo fato de conhecer os dois lados, e de saber que um será "disperdiçado".

Mas, voltando... me perdi!

Ah, enfim, não sei o que fazer, como agir.
Só quero agora poder confiar em alguém... poder confiar nele, pra cada vez que me entregar de novo sentir, e sorrir. E depois, lembrar e querer, e ter, porque lembrar não vai ser o suficiente!

Agora, meio triste pensando nisso.
Pensando na vida.
Pensando nas forças que preciso mas não tenho.

Dever ser o Cortisol!

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