domingo, 17 de maio de 2009

É a vida...

Anteontem, segundo o ktracalivre, foi o Dia Nacional de Histórias da Vida.

E, bem... eu não quero explicar nem especificar NADINHA aqui, porque, sei lá... de certa forma é meio triste. Mas eu quero falar de uma hisrótia da minha vida... não falar, mas um dia quando eu estiver num revival enorme e ler isso aqui eu vou querer me lembrar do dia que me senti feliz, bem e de certa forma, importante, por ter colaborado em salvar a vida de alguém que eu não fazia idéia de quem fosse.

Também quero agradecer os socorristas que me elogiaram e me ensinaram sempre, e mais.
E pedir desculpas à todos do trabalho, porque, cara... eu sei que eu GRITEI MUITO com vocês... mas, mas... é que vocês estavam desesperados, se eu fosse boazinha não ia ajudar muito. Tá?
.-.

Outra história da vida, do mesmo dia.
Me senti uma burguesinha sobreurbana nojenta... eu nunca havia ido a um SUS, quando vou dou a "sorte" de ir sem precisar de um médico pra mim, com roupas sociais, salto alto e sobretudo preto, com um Nextel na mão, telefonemas a toda hora, com preferências, entrando e saindo onde e como eu quisesse, conversando com os médicos, conversando com os seguranças, conversando com assistente social, tomando chocolate quente enquanto espero, do lado de dentro, junto aos policiais, médicos, enfermeiros... me senti botando banca, mas na hora eu só pensava numa coisa, numa pessoa, em cumprir o meu dever independente de qualquer pessoa querer ou não. Me senti mal. Me senti artista. Senti aos outros, sentados, quebrados, machucados, doentes, debaixo de chuva... os senti platéia.

Me senti bem, ajudei. Me senti mal, não vivi...
Eu sei, o mundo é assim, e eu não tenho tanto motivos pra ficar MAL, mas, é estranho...
Eu sei, mesmo que não tenha nunca na minha vida vivido aquela realidade ali exposta, por mim vista, por eles tão vivida, eu consigo 'entender' e ser complacente, e ajudar, como posso.
Mas, enfim, eu sei que aquilo que não lhe é normal, abre os olhos e assusta um pouco o coração. Infelizmente é uma realidade a ser enfrentada.

Well, foto que a Tata tirou, de eu trabalhando... num lugar que eu adoro, com as pessoas que já são importantes pra mim e fazem TODA a diferença. E, acho que, mesmo que não fizessem tanta diferença assim, mesmo que eu nem saiba seu nome, eu posso te garantir: Se você precisar de mim, não importa como, não importa porquê... se precisar, pode chamar. Eu farei de tudo pra ajudar.

Beleza campeão?
Agora vamos lá, seguir a vida, viver feliz, independente do que possa acontecer.
E trabalhar né... como o Puff disse, TEMPO É DINHEIRO. Ainda bem que meu trabalho me faz bem!
=p


beeeeijaDinhas

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