segunda-feira, 26 de outubro de 2009

língua escrita literária


“Dinha: E aí gatinho, já é ou já era??
Nando: Você tá mó filé com esse decotinho... fiufiu!”


Definitivamente, tenho dezoito anos, e sou VELHA!



“Aula de Metodologia. Aquela meeesma professora de Português, super fofa, mãesona de todo mundo, cabeça aberta, muito dedicada e inteligente; conhecedora dos tempos passado, presente e futuro. Ela, mulher velha-tão-atual, nos disse: “Até as mulheres, hoje em dia, deixaram de ser românticas.”. Uma aluna concorda e completa: “Elas cansaram de sofrer”.

É aí que eu me excluo. É nesse ponto que me sinto tão menina-de-hoje-estranha. Porque eu não... não sou assim; não sou, não me vejo, não (me) aceito, e nem mesmo consigo (me) imaginar dessa forma. Ah não!
Eu tenho valores... Tenho desejos, tenho vontades, tenho pressa, mas tenho respeito. Tenho esperança, tenho perseverança, tenho força de vontade, mas tenho noção. Me ensinaram o melhor caminho, eu tenho educação.
Não me protegeram de todo o mal, conheço a realidade. Me deixaram escolher, e eu o faço por mim e por vocês, tenho liberdade.

(Por) fora isso, sou Pierrot-apaixonado, eternamente amante, menina-princesa, prefiro estar sozinha, longe-só-olhando-seu-sorriso no meio de tantos e não poder/conseguir/querer amar ninguém além. No entanto, sou mulher insaciável, rainha sedenta, tenho fama respeitável.Sem falsa modéstia, sei sim – muito bem – ser mulher, mas pra mim não vale a pena praticar minha feminilidade com alguém que meu amado não é.

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