Só... me identifiquei:
Conheceu o cara num bar, já não transava há dois meses. Estava em paz consigo mesma e com seu amor platônico, porém o tesão ardia nela inerentemente. Eis que surge a oportunidade perfeita, o cara parecia inocente e sacana, rapaz moço de quase vinte anos.
Veio com um papinho de ‘vamos num bar’, pensou que depois ele iria a levar para algum lugar, a casa dele talvez. Na dela a tal não queria que ele entrasse, pois sabia que além da invasão de privacidade, talvez dali ele nunca, ou seria exagero dizer, mas muito tempo demorasse a sair. A culpa nao era dele, coitado,só queria conhecer alguém e foder na noite, enquanto ela, apesar da língua afiada e ligeira, esculachadora de menores e maiores, com ou sem conteúdo, se defendia atacando, com olhar cínico e dócil, procurava inconsciente ou totalmente lúcida um escape humano, um homem para arracar aquela melancolia intrínseca da menina solitária numa cidade estranha. Que arrancasse com os dentes.
Contando histórias antigas e se aproveitando do nível alcólico do menino, topou suas investidas um tanto chatinhas. Entraram num rockbar e trocaram beijos quentes naquele canto escuro de toda balada, enquanto uma banda rock tocava alguma coisa pop no palco.
As mãos incontroladas invadiam as calças dela, enquanto as dela eram justíssimas, o garoto não precisava de estímulo para estar firme e apontado para a boca dela. Os amigos queriam ir pra outro lugar. Cessaram a empolgação momentaneamente e partiram para outro bar. Resolveram se “conhecer melhor” por ali mesmo, dentro do carro, no estacionamento da balada trocaram algumas palavras, beijos, lambidas, carinhos audaciosos e um pouco de indiscrição.
O clima foi esquentando e ela descobriu que ele morava com os pais e seria impossível sair dali. Ela persistente negou o pedido de ida a casa dela. Pulou no colo dele, arrancou as calças, e pouco se importou com o mundo ali fora. Deixou que ele a penetrasse, já que estava com a calcinha molhada, o escorregão foi certeiro. Ela olha fundo nos olhos dele, que a compara com outra, ” uma atriz eu acho” ela ignora completamente e continua a provocar mordendo e beijando os lábios, enquanto senta com força no colo dele, empurrando o pau para dentro e mais fundo, como pudesse se alimentar daquela impulsão e deixasse ali toda a angustia que carregava nos olhos pintados de preto.
Um toque no vidro lateral e dois homens com celulares apontados filmavam a cena, mandaram parar e descer. Eram os seguranças do local. Ela gargalhava alto, enquanto ele, meio desenchavido tirava a camisinha do pau e vestia as calças, saiu do carro e foi justificar-se enquanto ela se vestia também.
Imediatamente ela saiu do carro para saber qual era o problema. Era sexo, oras! Pegou o menino pela mão e seguiu rumo a entrada da festa. Ouviu algumas piadinhas dos seguranças que gritaram ” nessa daí eu também metia” ela ria e se enojava um pouco. Ficou um tempo na festa bebendo e rindo.
Voltou para casa e durmiu sozinha.
Manteve contato com o mesmo rapaz por cerca de dois meses. Derepente acabou.
A mulher de olhar cínico e dócil.
Texto retirado do Blog Sagrado Veneno.
Talvez inspiração. Talvez não... Não sei, só não estou bem nem boa para escrever hoje. As vezes o coração pede descanso e a mente não trabalha também.
Me indentifiquei absurdamente com a frase : " As vezes o coração pede descanso , e a mente não trabalha também " ..
ResponderExcluirDiversas vezes , me sinto dessa mesma forma.
Texto supimpa !!
Beijos
Eí gostei desse blog!! rsrs
ResponderExcluirOpaa, desculpa a invasão...
mas vi no seu fotolog que tinhas um blog, daí procurei, apenas por curiosidade.rs
Ah, eu sou quem posta no fotolog das Chicas.
Posso adicionar seu blog, aos meu favoritos,realmente gostei daquí...
Beijos...desculpa a invasão e o pitaco.
Só por Deus... mas não podemos negar que existem pessoas assim...
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